Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia , mas com o passar do tempo sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 9/10 da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável então os elétrons colapsam com o núcleo chocando-se com os prótons originando nêutrons, o resultado é uma estrela composta de nêutrons com aproximadamente 15km de diametro e extremamente densa conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo, então a estrela continua a se colapsar dando origem a uma singularidade no espaço tempo conhecida como Buraco Negro cuja a Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.
Importância
Das ocorrências astronômicas, talvez essa seja a mais importante para a moderna ciência. A explosão de uma supernova emite uma luz milhares de vezes mais forte que a normal, é nesse momento que uma intensa onda de luz em torno dela se distanciará e como num tsunami formar-se-á uma lâmina de radiação cósmica que varrerá o espaço, iluminando o material inter-espacial "até então invisível aos instrumentos" e dependendo da sensibilidade das lentes dos modernos telescópios espaciais, o rastro dessas lâminas poderão ser monitorados durante séculos.
São utilizadas como velas padrão para estudos da expansão do universo, similar a técnica utilizada por Edwin Hubble com cefeidas, mas com eficiência muito maior pois o brilho das Supernovas é bem maior.
Ocorrência e catalogação
Por ser um fenômeno relativamente raro em uma galáxia, as supernovas são catalogadas segundo o ano e a ordem da ocorrência, às vezes imediatamente quando a lâmina de luz chega à Terra, como foi o caso da supernova de 1987 Shelton Sn 1987A. Se descobrirem outra (em arquivos fotograficos) adquire o nome de Sn 1987 B, como até agora em nenhuma chapa fotográfica fez registro de igual ocorrência naquele ano, quer nessa ou em outra galáxia, fica dispensada a letra A. De modo que nossa própria galáxia, só foram observadas, até agora, apenas 3 supernovas: em 1054, 1572, 1604 que devido a data não foram bem estudadas. E além destas três, parece ter sido cerca de 11 as supernovas que explodiram na Via Láctea nos últimos 20.000 anos, sempre em locais inobserváveis devido à poeira interestelar.
A supernova Shelton Sn 1987A, ocorrida na galáxia satélite da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, foi a explosão estelar recente e mais próxima da Terra que pode ser estudada com equipamentos modernos.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 9/10 da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável então os elétrons colapsam com o núcleo chocando-se com os prótons originando nêutrons, o resultado é uma estrela composta de nêutrons com aproximadamente 15km de diametro e extremamente densa conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo, então a estrela continua a se colapsar dando origem a uma singularidade no espaço tempo conhecida como Buraco Negro cuja a Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.
Importância
Das ocorrências astronômicas, talvez essa seja a mais importante para a moderna ciência. A explosão de uma supernova emite uma luz milhares de vezes mais forte que a normal, é nesse momento que uma intensa onda de luz em torno dela se distanciará e como num tsunami formar-se-á uma lâmina de radiação cósmica que varrerá o espaço, iluminando o material inter-espacial "até então invisível aos instrumentos" e dependendo da sensibilidade das lentes dos modernos telescópios espaciais, o rastro dessas lâminas poderão ser monitorados durante séculos.
São utilizadas como velas padrão para estudos da expansão do universo, similar a técnica utilizada por Edwin Hubble com cefeidas, mas com eficiência muito maior pois o brilho das Supernovas é bem maior.
Ocorrência e catalogação
Por ser um fenômeno relativamente raro em uma galáxia, as supernovas são catalogadas segundo o ano e a ordem da ocorrência, às vezes imediatamente quando a lâmina de luz chega à Terra, como foi o caso da supernova de 1987 Shelton Sn 1987A. Se descobrirem outra (em arquivos fotograficos) adquire o nome de Sn 1987 B, como até agora em nenhuma chapa fotográfica fez registro de igual ocorrência naquele ano, quer nessa ou em outra galáxia, fica dispensada a letra A. De modo que nossa própria galáxia, só foram observadas, até agora, apenas 3 supernovas: em 1054, 1572, 1604 que devido a data não foram bem estudadas. E além destas três, parece ter sido cerca de 11 as supernovas que explodiram na Via Láctea nos últimos 20.000 anos, sempre em locais inobserváveis devido à poeira interestelar.
A supernova Shelton Sn 1987A, ocorrida na galáxia satélite da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, foi a explosão estelar recente e mais próxima da Terra que pode ser estudada com equipamentos modernos.
1 comentário:
Gracias a tu blog esoty descubriendo cosas que desconocia sobre el maravilloso mundo de la astrologia,lastima que solo conozcamos una parte de toda la verdad que nos rodea en el universo.Enhorabuena por el blog.Un saludo
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